sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Somos o que somos

Devo sonhar em demasia, pois de quando em quando confundo o real
com os dos sonhos
Crio enredos dignos de Machado de Assis
em romances que não irão passar de um sopro na realidade

Quem sabe seja a sina dos romântico incuráveis
dos românticos hipócritas
que sempre fogem do mundo palpável
sempre respiram o leve ar da liberdade
e logo da liberdade reclamam
e logo a solidão já se faz grande no peito

Valia mais não ser tão contraditória
Valia mais ser menos dramática
Mas como reclamar do me faz quem sou?

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