domingo, 22 de janeiro de 2012

Espírito livre


As mãos se cruzaram em mil sinfonias. Singelo, poético, acabados e decadentes. Assim somos eu e você. Meu amor jamais poderia ser assim perfeito, se cá estou eu, tão imperfeita, desajustada. Difícil de me conduzir em qualquer orquestra, que orquestra que nada, na sinfonia que é a vida. Já diria o poeta que a vida é bonita, é bonita e é bonita.

Tão bonita quanto o azul do horizonte a se fundir com o do mar. Que infinito que nós somos, nos criamos e nos mantemos. Na natureza as mil cores continuaram mantendo a ordem na desordem. Quantas luzes, quantas cores.

No ritmo da batida foi-se a tristeza e o sopro de vida. Me perdi na curva e no pensamento que já não acompanha o corpo. Perdido e insensato é o meu coração, perdido na batida e nossa própria sinfonia.

Um comentário:

Anônimo disse...

lindoooo