domingo, 25 de dezembro de 2011
De qual for
Meu peito queima
Sinto este sentimento
consumir-me por inteira
Me lancei no precipício que é o teu olhar
Por que ainda foges?
Hoje parecias tão distantes,
meu amor
Em que abismo escuro te encontras?
Fugiste de mim
Fique no vão do meu silêncio
no vazio do que não foi dito
no meio de frases entrecortadas
Indiferença
Este é o meu pior castigo
Se não tenho mais tuas mãos para me consolar,
secar minhas lágrimas
Então já não te tenho
Já não me tenho
Me perdi no precipício
precipício da ausência
Silêncio
Ainda consigo ouvir levemente
as batidas do meu coração pulsante
Podes ouvir?
Ele rasteja
Bate no compasso sem ritmo
Sem melodia
Já não sei se sou ou se estou
Por que não me deixas ser?
Ser tua, ser de qual for, seja o que for
Seja o que for, não vá.
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