terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Descontrolado, descompassado e desalmado.
Isto está saindo do controle. Descontrolavelmente agradável e desagradável, porque esse querer e não querer já me tortura por demais.
Hoje vi teu rosto em todas a vitrines. Vi tantas faces, mas nenhum era a do meu desejo, a tua. Se foges logo te busco. Me diga por favor, neste mistério que é o teu olhar, se o que sinto é recíproco.
Meu príncipe das trevas, meu anjo negro, não me deixes mais no vazio que é a tua ausência. Não me deixes mais no vazio desta dúvida.
Descompassado já segue meu peito. Não veis que assim a tortura já se faz insuportável? Teus olhos são de perdição, mil precipícios para eu me lançar. Preciso voltar enquanto é tempo, mas por que minhas pernas teimam em ficar? Tão desalmado é o coração, teimando em pulsar por quem apenas dá pesar.
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