sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Dias de leoa

Estes lábios anseiam os teus, estas coxas anseiam as tuas, esta pele clama pela tua colada na minha. Necessito do toque de mãos quentes abaixo e de gemidos incrontolavéis que escapando pela minha boca ecoam invandindo todos os cantos, becos e frestas. Puxe pelos, cabelos, deixe-me ser escrava do teu querer. Lascívia, desejos libidinosos e insáciaveis, viciados na luxuria e no prazer de cada noite quente. Aguardando veemente pelo próximo encontro onde poderemos mais uma vez saciar o nosso vício frenético. Estou à flor da pele, transbordando devassidão. Aguardando tal qual leoa das savanas, puro animal, instintivo, selvagem, incontrolável e impulssivo. O que sucede não é poético, puro ou santificado, é pagão, carnal e endemonizado. Tenho sede pela tua saliva, tenho volupia pelo teu corpo, tenho uma dependência pela tua presença. Puxe-me pela cintura, sacie minhas fantasias veladas mais obscuras pois hoje serei toda tua.

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